quarta-feira, abril 28, 2010

Pão de doce
Antes d'ocê, o Sol que acordava em minha boca perdia-se em sujeira rabiscada em papel de pão dormido... olhos arregalados de poeta insone que escreve pra sentir um bocadinho neste deserto encrespado de minh'alma...

Agora, óia o solzão que faz quando é noite e ainda é dia. Qual rabisco se a boca freme irradiações solares de um beijo estendido que arregala a vida, e se do pão dormido faz colorido doce?!

Antônio Hidalgo