sexta-feira, novembro 09, 2012
eita que é saudade só o que eu sinto
chiando aqui no peito feito apito
e quando mais tempo passa
mais minto
que em tudo há graça
e acredito
eita que é cansaço só e consinto
assim ficar agora
meu grito
quieto, morno, fraco,encolhido
ou manso, tonto, parvo, recolhido
ou manco, magro, fluido, esquecido
esperando a hora
de ser rugido
quarta-feira, setembro 05, 2012
quinta-feira, junho 14, 2012
quinta-feira, maio 03, 2012
como se foi ontem
é como se foi ontem
tão tanto ainda no peito
do tantim de sorriso que vinha
da faísca do olho suspeito
do fôlego que se perdia
lembrança é fio sumido
somente sombra comigo abrigada
vem só quando a noite se guarda
quando pia rolim em dia chuvido
é como se foi ontem
e tão tanto no peito ainda
do tantin que teu olho me dava
do silêncio inquieto que me ardia
é hoje noite
que sombra traz
mais uma vez fio sumido
no pio de rolim
outra vez
faísca inquieta
silêncio incapaz
falta fôlego
e paz
em mim
tão tanto ainda no peito
do tantim de sorriso que vinha
da faísca do olho suspeito
do fôlego que se perdia
lembrança é fio sumido
somente sombra comigo abrigada
vem só quando a noite se guarda
quando pia rolim em dia chuvido
é como se foi ontem
e tão tanto no peito ainda
do tantin que teu olho me dava
do silêncio inquieto que me ardia
é hoje noite
que sombra traz
mais uma vez fio sumido
no pio de rolim
outra vez
faísca inquieta
silêncio incapaz
falta fôlego
e paz
em mim
segunda-feira, março 05, 2012
é feito areia fina
feito farinha d'água
ou pó de borboleta
nome não falta pra dar
faísca serve de apelido
ou fagulha que fácil se vê
palavras tantas que há
mesmo se o senso falha ao dizer
mas hesito definir
se o vaticínio assim assusta
deixa o rio só seguir
calar aqui guardado já não me custa
silêncio é ninho que acolhe
e nele abrigo
o que dentro do peito se recolhe
nessa cantiga de amigo
feito farinha d'água
ou pó de borboleta
nome não falta pra dar
faísca serve de apelido
ou fagulha que fácil se vê
palavras tantas que há
mesmo se o senso falha ao dizer
mas hesito definir
se o vaticínio assim assusta
deixa o rio só seguir
calar aqui guardado já não me custa
silêncio é ninho que acolhe
e nele abrigo
o que dentro do peito se recolhe
nessa cantiga de amigo
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