Hoje vou ao Mar!
hoje vou ao mundo
vou à praia
saborear o sol
degustar o dia
imaginado as palavras que direi hoje
as músicas, os sorrisos, as "vontades embrionárias" - essa expressão é boa?
as perguntas
Você leu o Neruda
que te dei?
gostou de algum em especial?
gosto de um da Clarice...
o silêncio
não importa
hoje eu vou ao Mar
vou me encontrar
com o Mar
sexta-feira, novembro 20, 2009
quinta-feira, novembro 19, 2009
tô comendo um pedaço de bolo de fubá
que tem cheiro de cravo e ervadoce
e me lembra minha mãe
faz tempo que nao a vejo
e no entanto a encontro todo dia
no espelho
isso é uma espécie de saudade
é?
é uma ausência crônica
familiar, companheira
assim como esse sol
esse Arpoador
me mostram um pouco do que eu sou
por que amo tanto esse lugar e me revigoro
em poucos minutos quando chego aqui?
não sei...
aliás sei tão pouco
mas hoje tô assim
plena de ausências
repleta de saudades...
que tem cheiro de cravo e ervadoce
e me lembra minha mãe
faz tempo que nao a vejo
e no entanto a encontro todo dia
no espelho
isso é uma espécie de saudade
é?
é uma ausência crônica
familiar, companheira
assim como esse sol
esse Arpoador
me mostram um pouco do que eu sou
por que amo tanto esse lugar e me revigoro
em poucos minutos quando chego aqui?
não sei...
aliás sei tão pouco
mas hoje tô assim
plena de ausências
repleta de saudades...
quarta-feira, novembro 18, 2009
Hoje é só mais um dia
mais
um
enquanto mil tarefas me conduzem
na rotina de trabalho, casa, curso, academia
algo vagueia por cima de tudo
flui distraído
acalma o espírito
e serena a respiração
traz paz, harmonia:
meu pensamento em você...
hoje é um dia
só
a mais
enquanto tudo
e tanto
acontece
é um dia a menos
pra te ver
e é saber disso
que ameniza a distãncia
suaviza a espera...
mais
um
enquanto mil tarefas me conduzem
na rotina de trabalho, casa, curso, academia
algo vagueia por cima de tudo
flui distraído
acalma o espírito
e serena a respiração
traz paz, harmonia:
meu pensamento em você...
hoje é um dia
só
a mais
enquanto tudo
e tanto
acontece
é um dia a menos
pra te ver
e é saber disso
que ameniza a distãncia
suaviza a espera...
terça-feira, novembro 17, 2009
o que dizer
“Olá como vai?
“Você está bem?”
“Fica bem de verde!”
“Também gosto quando você corta o cabelo e...”
“A barba grisalha”
Ensaios sobre o que não disse
Entre tantas frases
Abrigadas na memória
E aninhadas no silêncio
De quem (não?) sabe o que dizer!
“Você está bem?”
“Fica bem de verde!”
“Também gosto quando você corta o cabelo e...”
“A barba grisalha”
Ensaios sobre o que não disse
Entre tantas frases
Abrigadas na memória
E aninhadas no silêncio
De quem (não?) sabe o que dizer!
segunda-feira, novembro 16, 2009
Eu que pensei...
Eu que pensei
estar tudo sob controle
na mais completa harmonia
rotina generalizada acondicionada
em gavetas sob medida
eu que imaginei
ter compartimentado
embalado e rotulado
em perfeita simetria
os sentidos
vou percebendo aos poucos
que algo está fora da ordem
em desalinho
o que será?
estar tudo sob controle
na mais completa harmonia
rotina generalizada acondicionada
em gavetas sob medida
eu que imaginei
ter compartimentado
embalado e rotulado
em perfeita simetria
os sentidos
vou percebendo aos poucos
que algo está fora da ordem
em desalinho
o que será?
domingo, novembro 15, 2009
eu transbordo!
Hoje é domingo - de sol!
as ruas estão cheias, as praias estão cheias,
e eu transbordo
quero dizer tanto
e cantar junto
mas o que consigo são monossílabos
fragmentos
de um mundo que está aqui dentro
e que esse domingo de sol faz ficar maior.
as ruas estão cheias, as praias estão cheias,
e eu transbordo
quero dizer tanto
e cantar junto
mas o que consigo são monossílabos
fragmentos
de um mundo que está aqui dentro
e que esse domingo de sol faz ficar maior.
sábado, novembro 14, 2009
Intuição
Não! Eu não sei o que é isso
Nenhuma certeza
Nenhuma convicção
Determinação ou meta
Só intuição
Sensação
Aquilo que não se explica, sabe?
Você sabe.
Aquilo a que a gente se permite às vezes
Mesmo quando a experiência, a idade, o bom senso dizem “não!”
Só sei que é bom
Tem gosto nuvem
Nenhuma certeza
Nenhuma convicção
Determinação ou meta
Só intuição
Sensação
Aquilo que não se explica, sabe?
Você sabe.
Aquilo a que a gente se permite às vezes
Mesmo quando a experiência, a idade, o bom senso dizem “não!”
Só sei que é bom
Tem gosto nuvem
sexta-feira, novembro 13, 2009
Aqui
Olá,
Seja muito bem-vindo!
Aqui há um pouco de mim
Do que eu gostaria que você soubesse
Talvez descubra algo que eu precise saber
Me diga, por favor!
Gosto de ler e escrever ( bem que eu tento!) poesia
Fiz uma pra cada dia da semana a partir de hoje
Assim é possível imaginar
Que nos encontramos
E conversamos
...
aqui!
Seja muito bem-vindo!
Aqui há um pouco de mim
Do que eu gostaria que você soubesse
Talvez descubra algo que eu precise saber
Me diga, por favor!
Gosto de ler e escrever ( bem que eu tento!) poesia
Fiz uma pra cada dia da semana a partir de hoje
Assim é possível imaginar
Que nos encontramos
E conversamos
...
aqui!
O tempo
É o tempo que vai
Enquanto espero
Não eu
Eu estou aqui!
É o tempo que vai
Alimentando as vontades:
O vôlei na areia
A caminhada no calçadão
O céu no planetário
O silêncio no jardim botânico
É o tempo que vai
Me buscar
Enquanto espero
Não eu
Eu estou aqui!
É o tempo que vai
Alimentando as vontades:
O vôlei na areia
A caminhada no calçadão
O céu no planetário
O silêncio no jardim botânico
É o tempo que vai
Me buscar
segunda-feira, novembro 02, 2009
quinta-feira, outubro 01, 2009
quarta-feira, setembro 09, 2009
bem ali
estava ali na porta
no meio do sim e do não
do lá e cá
do vai ou vem
do fica ou volta
do mais ou menos
do quebra ou cola
ali.
bem no meio
na soleira
inerte
convicto
e eu do outro lado
do abismo que via se abrir
bem ali
na porta da sala
no meio do sim e do não
do lá e cá
do vai ou vem
do fica ou volta
do mais ou menos
do quebra ou cola
ali.
bem no meio
na soleira
inerte
convicto
e eu do outro lado
do abismo que via se abrir
bem ali
na porta da sala
rotina
eu fui na janela
ver quem passava pela rua
um barulho!
tanta gente que voltei pra dentro
que alívio! - pensei
aqui é só a gente que eu deixo entrar
deixo
espero
gente que eu lembro
dos retratos da cabeceira
e me sorri todo dia nesse silêncio
íntimo
ver quem passava pela rua
um barulho!
tanta gente que voltei pra dentro
que alívio! - pensei
aqui é só a gente que eu deixo entrar
deixo
espero
gente que eu lembro
dos retratos da cabeceira
e me sorri todo dia nesse silêncio
íntimo
segunda-feira, agosto 03, 2009
dias de agosto
dias de agosto quente
quentes dias de agosto
dias quentes de agosto
agosto de dias quentes
agosto quente desses dias
gosto de dias quentes
gosto quente de agosto
gosto de dias de agosto
quentes gostos de agosto
quentes
41º nesses dias de agosto
39º à gosto do tempo
de agosto
do gosto desses dias
que gosto
e degusto
com gosto
quente
quentes dias de agosto
dias quentes de agosto
agosto de dias quentes
agosto quente desses dias
gosto de dias quentes
gosto quente de agosto
gosto de dias de agosto
quentes gostos de agosto
quentes
41º nesses dias de agosto
39º à gosto do tempo
de agosto
do gosto desses dias
que gosto
e degusto
com gosto
quente
segunda-feira, julho 20, 2009
Eu não caibo mais
Nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais
A casa de alegria
Os anos se passaram
Enquanto eu dormia
E quem eu queria bem
Me esquecia...
Será que eu falei
O que ninguém ouvia?
Será que eu escutei
O que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar
Me adaptar...
Eu não tenho mais
A cara que eu tinha
No espelho essa cara
Não é minha
Mas é que quando
Eu me toquei
Achei tão estranho
A minha barba estava
Desse tamanho...
Será que eu falei
O que ninguém ouvia?
Será que eu escutei
O que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar
Me adaptar...
Não vou!
Me adaptar! Me adaptar!
Não vou! Me adaptar!
Não vou! Me adaptar!...
"não vou me adaptar" Arnaldo Antunes
Nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais
A casa de alegria
Os anos se passaram
Enquanto eu dormia
E quem eu queria bem
Me esquecia...
Será que eu falei
O que ninguém ouvia?
Será que eu escutei
O que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar
Me adaptar...
Eu não tenho mais
A cara que eu tinha
No espelho essa cara
Não é minha
Mas é que quando
Eu me toquei
Achei tão estranho
A minha barba estava
Desse tamanho...
Será que eu falei
O que ninguém ouvia?
Será que eu escutei
O que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar
Me adaptar...
Não vou!
Me adaptar! Me adaptar!
Não vou! Me adaptar!
Não vou! Me adaptar!...
"não vou me adaptar" Arnaldo Antunes
sábado, junho 13, 2009
domingo, junho 07, 2009
domingo, maio 17, 2009
Todo dia
É fácil de entender
Então porque perguntar
se o certo é não se perder
O silêncio vai te encontrar
Isso que assim transborda
Um pouco e tanto todo dia
Na voz, nas mãos, na rua
No beijo na vizinha
Do que sou e que não digo
se abriga então aqui
Pequeno. Só. Escondido.
Dissolvido
dentro de mim
"Todo dia", letra da música que acabei de fazer...
Então porque perguntar
se o certo é não se perder
O silêncio vai te encontrar
Isso que assim transborda
Um pouco e tanto todo dia
Na voz, nas mãos, na rua
No beijo na vizinha
Do que sou e que não digo
se abriga então aqui
Pequeno. Só. Escondido.
Dissolvido
dentro de mim
"Todo dia", letra da música que acabei de fazer...
quarta-feira, abril 01, 2009
Tamarindo
gosto bom
esse que fica
do hálito
que aquece a espinha
da conversa que abraça o espírito
da ausência que ocupa espaço
e aperta o tempo
pra fazer chegar a hora de encontrar
ah! saboreio
de vagar
as (meias) palavras (quase) ditas
ou o silêncio (mal) sustentado
que (nos) apresentam nossos pontos (...)
em (in) comum(s)!
ah! sorvo
de-li-ca-da-men-te
esse gosto
que fica!
agridoce
caro tamarindo.
esse que fica
do hálito
que aquece a espinha
da conversa que abraça o espírito
da ausência que ocupa espaço
e aperta o tempo
pra fazer chegar a hora de encontrar
ah! saboreio
de vagar
as (meias) palavras (quase) ditas
ou o silêncio (mal) sustentado
que (nos) apresentam nossos pontos (...)
em (in) comum(s)!
ah! sorvo
de-li-ca-da-men-te
esse gosto
que fica!
agridoce
caro tamarindo.
quarta-feira, março 18, 2009
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente 'inda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna, a nossa cama reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade. Que alarde!
Será que é tão difícil amanhecer?
Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã.
Chico (LINDO!)
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente 'inda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna, a nossa cama reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade. Que alarde!
Será que é tão difícil amanhecer?
Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã.
Chico (LINDO!)
sábado, março 14, 2009
sábado, março 07, 2009
Assim
Traduzir-se
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?
Ferreira Gullar
Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.
uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.
Uma parte de mim
pesa, pondera:
outra parte
delira.
Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.
Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.
Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?
Ferreira Gullar
quinta-feira, fevereiro 19, 2009
sabemos
hoje provei um vestido pensando em você
olhei, virei, girei no espelho, dancei no provador
experimentando os volteios que trariam seu olhar pra mim
pensei qual seria seu pretexto pra dizer que eu "estava bem"
medi o comprimento: nem longo, que não vou pra festa, nem curto que não me acostumo
vi se tava amassando o peito, apertando a cintura, mostrando a calcinha
não, não tava
joguei o cabelo pra lá e pra cá
fiz cara de surpresa, ensaiando um improviso que certamente eu previ e que provoquei
amarrei as três fitinhas azuis, didaticamente, porque claro, você não saberia como fazer
alguns passos assim, assim, calculando meticulosamente o acaso de te encontrar, o sorriso espontâneo, o cumprimento formal, o abraço contido e olhar escorregadio
e as mãos. Ah! Fiéis companheiras que me dão frações do teu corpo.
torci, retorci, mirei, estudei, refiz o trajeto da coincidência
diluí o desejo sob a atitude correta: a discrição
mais comum e previsível impossível, sabemos
me espalhei, imaginei, suspirei, colori
e fui ao caixa obter o ingresso do meu sonho
passei direto e deixei o tótem ali no cabide
amassado, perdido, desprovido, inerte, inútil
como um abrigo que serviu ao devaneio
olhei, virei, girei no espelho, dancei no provador
experimentando os volteios que trariam seu olhar pra mim
pensei qual seria seu pretexto pra dizer que eu "estava bem"
medi o comprimento: nem longo, que não vou pra festa, nem curto que não me acostumo
vi se tava amassando o peito, apertando a cintura, mostrando a calcinha
não, não tava
joguei o cabelo pra lá e pra cá
fiz cara de surpresa, ensaiando um improviso que certamente eu previ e que provoquei
amarrei as três fitinhas azuis, didaticamente, porque claro, você não saberia como fazer
alguns passos assim, assim, calculando meticulosamente o acaso de te encontrar, o sorriso espontâneo, o cumprimento formal, o abraço contido e olhar escorregadio
e as mãos. Ah! Fiéis companheiras que me dão frações do teu corpo.
torci, retorci, mirei, estudei, refiz o trajeto da coincidência
diluí o desejo sob a atitude correta: a discrição
mais comum e previsível impossível, sabemos
me espalhei, imaginei, suspirei, colori
e fui ao caixa obter o ingresso do meu sonho
passei direto e deixei o tótem ali no cabide
amassado, perdido, desprovido, inerte, inútil
como um abrigo que serviu ao devaneio
domingo, fevereiro 01, 2009
saudades de Brecht
Perguntas De Um Operário Que Lê.
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilònia, tantas vezes destruida,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Sò tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Indias
Sòzinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitòria.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias
Quantas perguntas
...
Privatizado
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilònia, tantas vezes destruida,
Quem outras tantas a reconstruiu? Em que casas
Da Lima Dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a Muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros? A grande Roma
Está cheia de arcos de triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem
Triunfaram os Césares? A tão cantada Bizâncio
Sò tinha palácios
Para os seus habitantes? Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Indias
Sòzinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitòria.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias
Quantas perguntas
...
Privatizado
"Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence."
domingo, janeiro 11, 2009
ainda há
hoje eu amei
delicadamente.
leitura em braile
seus poros
suas costas
asperezas nas mãos
li seus caminhos
hoje eu amei
perdidamente.
me deixei te abraçar
o medo me fez rir
pude ser feliz
justo por isso
não. ainda não vi tudo
que bom!
ainda há.
nas pontas dos dedos e dentro de mim
eu ri
hoje eu amei
livremente
ah! a "menina"
entregue e inteira
é o que transborda de meu hálito
hoje eu amei
suavemente
e a mim ratifiquei quem sou
delicadamente.
leitura em braile
seus poros
suas costas
asperezas nas mãos
li seus caminhos
hoje eu amei
perdidamente.
me deixei te abraçar
o medo me fez rir
pude ser feliz
justo por isso
não. ainda não vi tudo
que bom!
ainda há.
nas pontas dos dedos e dentro de mim
eu ri
hoje eu amei
livremente
ah! a "menina"
entregue e inteira
é o que transborda de meu hálito
hoje eu amei
suavemente
e a mim ratifiquei quem sou
sexta-feira, janeiro 09, 2009
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